Arquidiocese de
Vitória da Conquista

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Dia de São Lucas, Padroeiro do Vicariato das Paróquias de Conquista é celebrado no dia 18 de outubro

Dia de São Lucas, Padroeiro do Vicariato das Paróquias de Conquista é celebrado no dia 18 de outubro

Testde de legenda

Nesta sexta-feira, 18 de outubro, foi realizada na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Vitória da Conquista, a Missa em Honra ao Padroeiro Vicarial São Lucas, Evangelista.

A cada ano, uma Paróquia realiza a Festividade do padroeiro do Vicariato que abrange as 14 paróquias existentes na sede da Arquidiocese. Padres das Paróquias que compõem o Vicariato, além dos fiéis, participaram da Celebração Eucarística realizada às 19h00 da última sexta-feira. Estiveram presentes o Pe. Gerson, Pároco da Paróquia N.S das Candeias e Administrador Arquidiocesano; Pe. Wanderson, Administrador da Paróquia Sagrado Coração de Jesus; Pe. Geneildo, Pároco da Paróquia N.S. Rainha da Paz e S. Vicente de Paulo e coordenador do Vicariato São Lucas; Pe. Frenilson, Pároco da Paróquia N. S. das Graças e Coordenador de Pastoral; Pe. Irineu, Pároco da Catedral; Pe. Lucas Pereira Administrador da Paróquia São Francisco de Assis e Imaculada Conceição e o Pe. Edmilson, Reitor do Seminário Arquidiocesano N.S. das Vitórias.

 

 

Confira a seguir um breve histórico de São Lucas, Padroeiro dos médicos e autor de um dos quatro Evangelhos que leva o seu nome e também dos Atos dos Apóstolos.

O “Doutor dos Gentios”

São Paulo, na Carta aos Colossenses, define Lucas, – autor do terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos, – como “médico amado” (Cl 4,14). Segundo o historiador Eusébio, Lucas nasceu em Antioquia da Síria e era um Gentio: de fato, sempre na Carta aos Colossenses, Paulo fala de seus companheiros e nomeia por primeiro “aqueles que vieram da Circuncisão, isto é, os Judeus, sem incluir Lucas (Cl 4,10-11). Além do mais, em seu Evangelho, Lucas demonstra particular sensibilidade em relação à evangelização dos Gentios. Foi ele quem narrou a parábola do Bom Samaritano; citou o elogio que Jesus fez pela fé da viúva de Sarepta; de Naamã, o Sírio; do Samaritano leproso, o único que voltou para expressar seu agradecimento a Jesus por ter sido curado.

Ao lado de Paulo

Nada sabemos sobre as circunstâncias em que Lucas se converteu, mas, pelos Atos dos Apóstolos, podemos deduzir quando Lucas se juntou a Paulo. Até ao capítulo décimo sexto, os Atos foram narrados em terceira pessoa. De repente, logo após a visão de Paulo – um macedônio lhe pede para ir ajudá-los na Macedônia (Atos 16,9), – passou-se à primeira pessoa do plural: “E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciar o Evangelho” (Atos 16,10). Logo, Lucas acompanhou Paulo, no ano 51, a Samotrácia, Neápolis, Filipos. Depois, há uma nova passagem para a terceira pessoa, que nos leva a pensar que Lucas não tinha sido preso com Paulo, pelo contrário, que havia permanecido em Filipos, após a partida do amigo.

Sete anos depois, Paulo voltou àquela região e Lucas, – que no capítulo 20 retoma a narração em primeira pessoa do plural, e foi com ele a Mileto, Tiro, Cesareia e Jerusalém. Quando Paulo foi preso em Roma, no ano 61, Lucas ficou ao seu lado, como referem as Cartas de Paulo a Filemon e Timóteo: depois que todos o haviam abandonado, na fase final da sua reclusão, Paulo escreveu a Timóteo: “Somente Lucas está comigo” (2 Timóteo 4,11).

O Evangelista da Misericórdia

É possível perceber a característica mais original do Evangelho de Lucas, graças aos seis milagres e às dezoito parábolas, que não encontramos nos outros Evangelhos. Ele dedica atenção particular aos pobres e às vítimas das injustiças, aos pecadores arrependidos, acolhidos pelo perdão e a misericórdia de Deus: ele narra a parábola do pobre Lázaro e o rico Epulão; fala do Filho Pródigo e do pai misericordioso, que o acolhe de braços abertos; descreve a ação da pecadora perdoada, que lava os pés de Jesus com as suas lágrimas e os enxuga com seus cabelos; cita as palavras de Maria, no Magnificat, quando ela proclama que Deus “derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias!” (Lc 1,52-53).

Junto a Maria

A relação particular que Lucas tem com Maria é outra característica do seu Evangelho. Por meio dele e – podemos imaginar – por meio da narração que Maria lhe fez pessoalmente, conhecemos as palavras da Anunciação, da Visita a Isabel e do Magnificat; por seu intermédio, sabemos os particulares da Apresentação de Jesus ao Templo e a angústia de seus pais, Maria e José, por não poder encontrar seu filho de doze anos no Templo. Provavelmente, graças a esta sua sensibilidade narrativa e descritiva, que nasce a tradição de ser o primeiro iconógrafo, sabemos que Lucas era pintor.

As notícias concernentes à sua morte são incertas: algumas fontes falam do seu martírio; outras dizem que viveu até à idade avançada. A tradição mais antiga diz que morreu na Beócia, com 84 anos, depois de ter-se estabelecido na Grécia, onde escreveu seu Evangelho.

Fonte: VaticanNews

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