Na tarde do dia 3 de fevereiro de 2024, às 16h00, foi celebrada a Santa Missa com o rito de Ordenação Presbiteral dos Diáconos João Santos Pires Júnior e Pericles Silva Gomes, na Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz e São Vicente de Paulo.
Antes da Santa Missa ter sido iniciada, Dom Josafá Menezes da Silva, Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista, juntamente com os dois Diáconos, prestaram homenagem a Nossa Senhora das Vitórias, Padroeira da Arquidiocese. Os três se encontravam juntos no presbitério e, ao entoar do hino a Nossa Senhora das Vitórias, começa-se a homenagem dos Diáconos com a entrada da imagem da Padroeira pela igreja em um belo andor, ornado com muitas flores. Ao término do hino, Dom Josafá concluiu o momento com o “Angelus” e por fim eles saíram do presbitério em direção à sacristia, a fim de se paramentarem e se prepararem para a Santa Missa.
Passado esse momento, o grupo de canto, em clima festivo, deu início à canção que foi escolhida como o canto de entrada e assim começou a procissão de entrada com toda Equipe de Celebração.
A Santa Missa teve seu curso normalmente: as leituras e o salmo foram proferidos e o Evangelho proclamado pelo Diácono Ítalo Santana, da Diocese de Itabuna.
Terminada a Liturgia da Palavra, o Pe. Alessandro Alves Cardoso, Reitor da Comunidade de Teologia Nossa Senhora das Vitórias, convidou os Diáconos para se apresentarem ao Ordenante. Em um breve diálogo, Dom Josafá interrogou se o candidato era digno do Ministério.
Em resposta, o Pe. Alessandro relatou e destacou as qualidades de cada um dos Diáconos, atestando, assim, que os ordenandos eram dignos de tal Ministério.
Tendo esta resposta, o Arcebispo diz: “Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Presbiterado”. E todos os presentes disseram: “Graças a Deus”.
Dom Josafá, na sua Homilia, fez memória à vida e à história vocacional dos Diáconos e ressaltou a importância da formação permanente dos presbíteros. Além disso, ao fim da homilia, o Arcebispo citou as palavras do Papa Francisco em sua primeira homilia em Roma após assumir o seu pontificado.
Após a homilia, os eleitos, de pé, responderam positivamente às interrogações feitas pelo Arcebispo. Dentre elas, o desejo de colaborarem no ministério do Epíscopo, de pregar o Evangelho, ensinando a fé católica entre outras.
Os ordenandos, afirmaram publicamente o propósito de aceitar esses ofícios. Em seguida, ajoelhando-se, puseram suas mãos postas entre as do Arcebispo e este interrogou a cada um individualmente: “Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo superior?”; e ambos responderam: “Prometo”. Sendo assim, o bispo concluiu dizendo: “Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição”.
Dom Josafá, então, convidou todo o povo a rogar a Deus Pai que derramasse com largueza a sua graça sobre estes seus servos, que Ele escolheu para o cargo de presbíteros. Os eleitos deitaram-se, como sinal de sua total entrega a Deus.


Terminada a ladainha, o Metropolita, de mãos estendidas rezou:
“Ouvi-nos, Senhor, nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a bênção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos à vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo, nosso Senhor”.
No silêncio do coração, Dom Josafá e todos os presbíteros presentes pediram a Deus pelos ordenandos. Esses, estando de joelhos, em silêncio, receberam a imposição das mãos do Arcebispo sobre sua cabeça, seguida pelos presbíteros.
Depois de longo silêncio, o Ordenante rezou a oração da ordenação, na qual são citadas as principais tarefas do sacerdote. Nessa oração é lembrada a relação dos setenta mais velhos com Moisés. O sacerdote é descrito principalmente como colaborador do Bispo, instrutor da fé e divulgador da palavra de Deus. O pedido mais importante é colocado pelo bispo nas palavras: “Dê a seus servidores a virtude sacerdotal. Renove neles o espírito de santidade. Faça, ó Deus, com que eles se atenham ao ofício que receberam da sua mão; que a vida deles seja para todos estímulo e fio condutor. Abençoe, santifique e ordene os servidores pelo Senhor”.
A oração reflete o espírito da Primeira Carta de Timóteo. Nela é dito que o encarregado do ministério deve manter o bem que lhe foi confiado, deve passar adiante fielmente o tesouro que recebeu na mensagem de Jesus, nosso Salvador. Já naquela época, o autor da Carta de Timóteo precisava exortar os encarregados pelos ministérios a viver de acordo com seu serviço. Aquele que é ordenado sacerdote reflete algo sagrado que oferece aos outros.


A última parte do Rito de Ordenação apresentou a Simbologia do Ministério Presbiteral. Os Diáconos foram revestidos com as vestes sacerdotais e tiveram suas mãos ungidas com o óleo da Crisma, ouvindo por imperativo: “Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para a santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício”.
Logo em seguida, suas mãos foram amarradas, e sendo desamarradas pelos seus pais, que foram os primeiros a receberem sua bênção sacerdotal.




Em seguida, foram apresentados o pão na patena, o vinho e a água no cálice, para a celebração da Missa, e Dom Josafá disse: “Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando tua vida ao mistério da cruz do Senhor”.
Por fim, como sinal alegre de acolhimento aos neossacerdotes, o Arcebispo e o presbitério presente o saudaram.


Seguiu-se, então, a liturgia eucarística, onde os ordenados exercem, pela primeira vez, o seu ministério, concelebrando-a com o Arcebispo e os outros membros do presbitério.
Após a Santa Comunhão, o Pe. Lucas da Conceição, Chanceler do Arcebispado, leu a Ata de Ordenação dos Padres João e Pericles, bem como a Provisão de nomeação de ambos: Pe. João está provisionado como Vigário paroquial de Bom Jesus da Serra (Paróquia Senhor Bom Jesus) e o Pe. Pericles como Vigário Paroquial de Itapetinga, na Paróquia São José.
No fim da celebração, Dom Josafá estendeu suas mãos sobre os neossacerdotes e sobre o Povo de Deus a fim de abençoá-los com a bênção final.
Louvemos a Deus pela vida e vocação destes irmãos, que agora são sacerdotes eternamente e, também, roguemos para que Deus envie santas e fieis vocações à sua Igreja.
Fotos: Olhar de Fé