Após nove dias de preparação, a Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, em Vitória da Conquista, bem como, toda a Arquidiocese de Vitória da Conquista, celebrou os festejos em honra à Excelsa Padroeira, Nossa Senhora das Vitórias.
O dia festivo contou com cinco missas, sendo quatro celebradas na Catedral Metropolitana e a Missa Festiva, celebrada no espaço Mediterrâneo.
- A Primeira Missa teve por presidente o Pe. Ariosvaldo de Jesus, Cura da Catedral e por pregador, o Pe. André Costa, Vigário Paroquial.
- A Segunda Missa teve por presidente o Pe. Frenilson Brito, Reitor do Seminário de Filosofia e por pregador, o Pe. Uatos Pires, Reitor do Seminário Propedêutico.
- A Terceira Missa teve por presidente o Pe. Edson Menezes, Reitor da Basílica Santuário Senhor do Bonfim – Salvador e irmão de Dom Josafá.
- A Quarta Missa teve por presidente o Mons. Gerson de Jesus, Vigário Geral e por pregador, o Pe. Wilson Lima, SDV.
- A Missa Festiva teve por presidente Dom Josafá Menezes da Silva, Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista, o qual foi assistido pelos Diáconos Fr. Ícaro Rocha, OFMCap e Fr. Rafael Fróes, OFMCap e teve por concelebrantes os presbíteros da Arquidiocese.
Em sua homilia, o Metropolita, relembrou que é a segunda festa que celebramos em tempo de pandemia da COVID-19. O ano passado na Catedral Metropolitana, pedindo a proteção de Nossa Senhora das Vitórias, nós iniciávamos a abertura das celebrações com a presença restrita dos fiéis. Com a difusão fora de controle do vírus e as restrições dos deslocamentos interestaduais não tivemos condições de convidar nenhum bispo para pregar as noites da novena e presidir a missa festiva de Nossa Senhora.
Continuou memorando que valem ainda hoje as palavras do Frei Isidoro de Loreto, OFMCap. Vigário da Catedral, relatando a festa de 1945: “Vitória da Conquista, cidade prospera (sic) e grande, vem sendo protegida e abençoada por Maria SS. Muito bem escolhida pelos nossos antepassados como padroeira do lugar. É dever de todos celebrar louvores a tão carinhosa Mãe, porque Conquista, por seus filhos, vive feliz com suas vitórias no mar tempestuoso da vida”.
E evocando as palavras de Pio XII na Proclamação do Dogma da Assunção, que: “quando os dias são caracterizados por inúmeros cuidados, preocupações e angústias, devido às grandes calamidades e do afastamento de muitos da verdade e da virtude […] aumentamos também o amor e a devoção para com a Mãe de Deus […] a santíssima Virgem desempenha amorosamente a sua missão de mãe para com os que foram remidos pelo sangue de Cristo“
O Arcebispo então prosseguiu dizendo que Maria nos precedeu, caminha à nossa frente.
O seu corpo imaculado maturou para eternidade antes de todos nós, mas também nós nos encaminhamos para alcançar a mesma glorificação. Quando estamos prestes a contabilizar 600 mil mortes, consola-nos, a fé cristã quando diz que “não morremos nunca”, nascemos duas vezes; a última para eternidade”.
Por fim, convidou todos os presentes a cantar o refrão do Hino de Nossa Senhora das Vitórias, de autoria do Pe. Valmir Alves: Ó Maria queremos cantar teu louvor / nos mostra no sim o Libertador / e no alto monte nos diz: é Jesus / Cristo nordestino pregado na cruz. E encerrou sua homilia pedindo que Cristo continue acompanhando carinhosamente as nossas batalhas diárias pelo bem dos filhos e filhas amados de Deus, seu Pai, nossos e seus irmãos e irmãs! Amém!
Após a Santa Missa, a Imagem de Nossa Senhora das Vitórias percorreu as ruas da cidade, visitando todos os seus filhos.