Dom Vítor Agnaldo de Menezes
Biografia e Histórico
Data e local de Nascimento: 15 de junho de 1968 na fazenda Cipó, no município de Curaçá (BA).
Estudos Filosóficos e Teológicos: Institutum Sapientiae, em Anápolis (GO) e Universidade Católica de Salvador (BA).
Especialização: Espiritualidade Sacerdotal e Missionária pelo Centro Internacional de Animação Missionária (CIAM) de Roma.
Data da Ordenação Presbiteral: 18 de abril de 1998 na Diocese de Jequié.
Ano 1998: Pároco da Paróquia São Roque, em Lafaiete Coutinho.
Anos 1998 a 2000: Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Jequié.
Ano 1999: Reitor do Seminário Propedêutico Dom Helder Câmara em Jequié. Diretor Espiritual do Seminário Maior Diocesano João Paulo II em Ilhéus.
Anos 2000 a 2005: Reitor do Seminário Maior Diocesano João Paulo II.
Anos 2006 a 2010: Diretor Nacional da Pontifícia Obra de Propagação da Fé, em Brasília (DF).
Anos 2011 a 2016: Pároco da Paróquia Santo Antônio – Catedral de Jequié.
Anos 2016 a 2017: Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças em Maracás (BA).
Funções exercidas na Diocese de Jequié: Coordenador Diocesano de Pastoral; Representante do Clero; Membro do Conselho Presbiteral; Membro do Colégio de Consultores; Coordenador Diocesano do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI).
Data da Ordenação Episcopal: 06 de janeiro de 2018. Ordenante principal: Dom José Ruy (Bispo Diocesano de Caruaru). Bispos Co-ordenantes: Dom Cristiano Krapf (Bispo Emérito de Jequié) e Dom Luís Pepeu (Arcebispo Emérito de Vitória da Conquista).
Bispo Diocesano de Propriá: 03 de fevereiro de 2018.
Funções exercidas no Regional NE3 da CNBB: Diretor Regional da Pontifícia Obra da Infância Missionária; Coordenador do Conselho Missionário Regional (COMIRE) e Secretário do Regional NE3 (2018 – 2023).
Administrador Apostólico da Arquidiocese de Aracaju (SE): julho/2023 a maio/2024.
Data da Nomeação como 4º Arcebispo Metropolitano de Vitória da Conquista: 14/02/2025.
Data da Posse Canônica e Início do Ministério Pastoral na Arquidiocese: 22/03/2025.
- 15/06/1968
- 18/04/1998
- 06/01/2017
Brasão
Escudo esquartelado, o primeiro de azul com um monograma formado pelas letras “A” e “M” sobreposta, de prata; os segundo e terceiro quartéis de vermelho pleno, o quarto de azul com sete filetes ondulados de prata; brocante sobre o esquartelado uma cruz de ouro; no centro do escudo, um coração flamejante, ferido, donde correm cinco gotas, tudo de vermelho. O escudo pousado sobre uma cruz arquiepiscopal de ouro. O todo encimado pelo chapéu prelatício, com seus cordões em cada flanco, terminados em dez borlas cada, postas 1-2-3-4, tudo de verde. Pálio de prata, com a ponta de negro, carregado por quatro cruzetas do mesmo. Brocante sob a ponta da cruz um listel de prata, forrado de vermelho, com a legenda: COR DILATANDUM AD SERVITIUM, em capitais de preto.
O primeiro quartel de azul com o monograma mariano não busca apenas evidenciar a devoção de Dom Vítor a Virgem Santíssima, mas a confiança filial que ele deposita na Mãe de Deus, rogando seus auspícios para a missão episcopal. O azul busca ainda recordar as virtudes da justiça e do zelo, indispensáveis a quem exercerá o mandado de apascentar as ovelhas do Senhor (cf. Jo 21,17).
O campo vermelho evoca a fidelidade e a ousadia, virtudes primordiais àquele que foi colocado como antistite para guiar o Povo de Deus no caminho para o céu. Bem como a fortaleza e a honra, marcas do povo nordestino, de onde nasceu o prelado.
Os sete filetes de prata no quartel azul reportam ao Rio São Francisco. O rio é aquele que por onde passa gera vida (cf. Ez 47,9). O Rio São Francisco para os nordestinos é essa fonte fecunda. Este rio banha a cidade de Curaçá, no sertão baiano, terra natal de Dom Vitor. Os sete filetes recordam os sete sacramentos. O Bispo, que tem a plenitude do sacramento da ordem, é investido do encargo de ser dispensador da misericórdia e da graça de Deus, como meio de santificação e serviço ao povo que Deus o confiou (cf. LG 21).
Perpassando os quatro quarteis, está a cruz. Nela se encerra a centralidade do ministério de Jesus, a oferta total de si no Calvário. No centro da cruz um Coração flamejante, isto é, o Coração de Cristo incendiado de amor pela humanidade. É do coração de Jesus que brota o serviço, o amor aos irmãos. É na busca de dilatar o seu coração, como o de Jesus, que Dom Vítor coloca-se no serviço aos irmãos, a fim de beber da fonte de misericórdia e distribuí-la aos demais. As cinco gotas de sangue evocam as chagas de nosso Senhor.
O chapéu prelatício, as cordas e as borlas são símbolos heráldicos usados por todos os clérigos e significam a sua condição de peregrinos. Cada grau hierárquico é identificado por particularidades artísticas: no caso dos arcebispos, o chapéu, os cordões e a quantidade de borlas e suas posições todos de cor verde. Ainda identifica a condição de arcebispo a cruz de duas hastes. O pálio que repousa sobre o escudo é símbolo próprios da dignidade de arcebispo metropolitano.
O listel com o lema “cor dilatandum ad servitium”, ou seja, “dilatar o coração para servir” retirado do texto paulino 2Cor 6, 11-12, apresenta a disposição com que Dom Vítor abraçou a missão de ser “um servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo”.
