Na tarde de sábado, 24 de abril, foi Celebrada na Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, em Vitória da Conquista a Santa Missa de Ordenação Presbiteral dos Religiosos Capuchinhos: Diác. Frei Ícaro Rocha e o Diác. Frei Rafael Fróes.
Antes de iniciar a Santa Eucaristia, Dom Josafá Menezes, Arcebispo Metropolitano, adentrou a igreja aspergindo os presentes, sendo ladeado pelos membros do Conselho da Província Nossa Senhora da Piedade, acompanhado pelo Frei Sebastião Dias e pelos Diáconos Transitórios que seriam Ordenados, e dirigiram-se, para o Santíssimo Sacramento, onde permaneceram alguns instantes em oração.
Terminado este momento seguiram para paramentar-se e iniciar a Santa Liturgia.
Sob a Marcha da Igreja, toda a Equipe de Celebração entrou na igreja, com muita alegria pela Ordenação de mais dois Presbíteros que iria acontecer.
Logo após a Liturgia da Palavra, deu-se início ao Rito de Ordenação Presbiteral, quando o Diác. Luciano Lima pronunciou: “Queiram aproximar-se os que serão ordenados presbíteros”. E prontamente os Frades ficaram de pé, dizendo: “Presente”.
Em seguida, Frei Gilson Marinho, OFMCap, Ministro Provincial dos Frades Capuchinhos, pediu ao Arcebispo para que ordenasse os religiosos para a função de presbítero. Dom Josafá, então, interrogaram-nos para aferir se eram dignos deste ministério.
Após ter averiguado junto ao povo de Deus e ouvido os responsáveis, com convicção declara ser testemunha de que este candidato foi considerado digno. – Disse, o Frei Gilson.
Tendo esta resposta, o Ordenante disse: “Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos estes nossos irmãos para a Ordem do Presbiterado”. E todos os presentes disseram: “Graças a Deus”.
Em sua homilia, o Metropolita, memorou a caminhada vocacional dos ordenandos, que descobriram sua vocação no serviço pastoral naquela mesma Paróquia e nela, tiveram celebrados os momentos mais importantes de sua vida enquanto Católicos
Por fim, dirigiu-se ao Frei Ícaro e Frei Rafael, relembrando todos aqueles que na sua caminhada passou pelo seu caminho e que de algum modo, marcaram e foram marcados por sua vida.
Após a homilia, os eleitos, em pé, responderam positivamente às seguintes interrogações feitas pelo Arcebispo:
– Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
– Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
– Queres celebrar com devoção e fidelidade os ministérios de Cristo, sobretudo pelo sacrifício eucarístico e o sacramento da reconciliação, para o louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
– Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
– Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para salvação da humanidade?
Os ordenandos, afirmaram publicamente o propósito de aceitar esses encargos. Em seguida, o ajoelhando-se puseram suas mãos postas entre as do Arcebispo, e, esse os interrogou: “Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo superior?”; e cada um em sua vez, fez votos do cumprimento daqueles encargos ao dizer: “Prometo”. Sendo assim, o bispo concluiu dizendo: “Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza sempre mais à perfeição”.
Dom Josafá então, convidou todo o povo a rogar a Deus Pai que derramasse com largueza a sua graça sobre aqueles servos, que Ele escolheu para o cargo de presbíteros. Os Frades então, prostaram-se, como sinal de sua total entrega a Deus.
Terminada a ladainha, o Metropolita, de mãos estendidas rezou:
“Ouvi-nos, Senhor, nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a bênção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos à vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo, nosso Senhor”.
No silêncio do coração, Dom Josafá e todos os presbíteros presentes pediram a Deus pelo ordenando. Esse, estando de joelhos, em silêncio, teve imposta as mãos do Arcebispo sobre sua cabeça, seguido pelos presbíteros.
Depois do longo silêncio, o Ordenante rezou a oração da ordenação, na qual são citadas as principais tarefas do sacerdote. Nessa oração é lembrada a relação dos setenta mais velhos com Moisés. O sacerdote é descrito principalmente como colaborador do Bispo, instrutor da fé e divulgador da palavra de Deus. O pedido mais importante é colocado pelo bispo nas palavras: “Dê a seus servidores a virtude sacerdotal. Renove neles o espírito de santidade. Faça, ó Deus, com que eles se atenham ao ofício que receberam da sua mão; que a vida deles seja para todos estímulo e fio condutor. Abençoe, santifique e ordene os servidores pelo Senhor”.
A oração transpira o espírito da Primeira Carta de Timóteo. Nela é dito que o encarregado do ministério deve manter o bem que lhe foi confiado, deve passar adiante fielmente o tesouro que recebeu na mensagem de Jesus, nosso Salvador. Já naquela época, o autor da Carta de Timóteo precisava exortar os encarregados pelos ministérios a viver de acordo com seu serviço. Aquele que é ordenado sacerdote reflete algo sagrado que oferece aos outros.
A última parte do Rito de Ordenação apresentou a Simbologia do Ministério Presbiteral. Os Religiosos então foram revestidos com as vestes sacerdotais e tiveram suas mãos ungidas com o óleo da Crisma, ouvindo por imperativo: “Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para a santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício”.
Logo após, suas mãos foram amarradas, sendo desamarrada pelos seus pais, que foram os primeiros a receberem a bênção sacerdotal.
Em seguida, receberam o pão na patena, e o vinho e a água no cálice, para a celebração da Missa. e Dom Josafá os comunicou de forma individual: “Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando tua vida ao mistério da cruz do Senhor”.
Por fim, como sinal alegre de acolhimento aos neo-sacerdotes, o bispo e o colégio dos presbíteros presentes os saudaram.
Seguiu-se, então, a liturgia eucarística, onde os ordenados exerceram, pela primeira vez, o seu ministério, concelebrando-a com o Bispo e os outros membros do presbitério.
Ao término do momento de Comunhão, o Frei Rafael fez os agradecimentos à todos aqueles que de alguma forma com a formação religiosa e sacerdotal. Terminada a fala, dirigiram-se para o andor de Nossa Senhora das Vitórias, onde, entoaram a Salve Regina.
Rezemos pelas Vocações Sacerdotais.